VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO: O QUE (NÃO) SABEM NOSSOS PROFESSORES?

Resumo

Resumo: Este artigo reflete sobre crenças e atitudes de professores do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), do campus de São Gonçalo, reveladas por um teste em forma de questionário, adaptado de Labov (2008 [1972] e Lambert (1967). A pesquisa justifica-se em função dos conflitos linguísticos observados nesse campus. Parte-se da hipótese de que a ausência de reflexão sobre variação e comportamentos linguísticos em cursos fora da área de Letras favorece atitudes discriminatórias. Articulam-se, ainda, conceitos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH, LABOV e HERZOG (2006 [1968]) com os de crenças e atitudes linguísticas. Os resultados mostraram que há um percentual considerável de docentes, no âmbito da educação básica e da formação de profissional de nível médio, que, pela amostragem, ainda desconhecem alguns aspectos relativos ao fenômeno da variação. Esse desconhecimento pode corroborar práticas sociais em torno da língua que reforçam preconceito e, consequentemente, distanciamento entre professores e alunos, impactando a interação entre esses indivíduos.


Palavras-chave: Crenças e atitudes linguísticas; Professores; Variação

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Publicado
2022-04-07
Como Citar
OLIVEIRA SANTOS, Adriano; BRAVIN DOS SANTOS, Angela Marina. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E PRECONCEITO LINGUÍSTICO: O QUE (NÃO) SABEM NOSSOS PROFESSORES?. LETRAS EM REVISTA, [S.l.], v. 12, n. 01, abr. 2022. ISSN 2318-1788. Disponível em: <https://ojs.uespi.br/index.php/ler/article/view/371>. Acesso em: 22 dez. 2024.