A (re)construção memorialística de Roma e Mogadíscio em Minha casa é onde estou, de Igiaba Scego

Resumo

O presente artigo pretende investigar a relação entre memória, identidade e espaços urbanos. Na narrativa autobiográfica Minha casa é onde estou (2018), da escritora afro-italiana Igiaba Scego, é empreendida uma verdadeira cartografia da memória por meio dos espaços urbanos de Roma e de Mogadíscio, capital somali. Scego discute contatos e trocas culturais, o passado colonial na Somália, o racismo na Itália contemporânea. Para tal discussão, utilizaremos as reflexões sobre memória de Halbwachs (1990) e Candau (2019); sobre identidade, além de Candau, que estabelece um diálogo entre memória e identidade, nos valeremos das reflexões de Stuart Hall (2019); por fim, contaremos com Tuan (1980) e seu conceito de topofilia quando discutirmos as relações afetivas do sujeito com o espaço no seu entorno. Igiaba Scego é uma das principais vozes da contemporaneidade a (re)pensar uma Itália multicultural e plurirracial a partir da tríade memória, espaços urbanos e identidade. 

Referências

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Publicado
2022-12-30
Como Citar
VIANNA, Leonardo. A (re)construção memorialística de Roma e Mogadíscio em Minha casa é onde estou, de Igiaba Scego. LETRAS EM REVISTA, [S.l.], v. 13, n. 02, dez. 2022. ISSN 2318-1788. Disponível em: <https://ojs.uespi.br/index.php/ler/article/view/483>. Acesso em: 21 nov. 2024.